segunda-feira, 27 de julho de 2009



O Paikea quando estava quase pronto para navegar, no espaço que está sendo utilizado atualmente, para construir mais um catamaran Tiki 26. A imensa área livre permite a montagem de uma barraca especial, que recobre e envolve tambem as duas cabines, formando um conjunto completamente abrigado e espaçoso. Essa área tem uns 30 metros quadrados, e permite pernoites confortáveis nos beliches internos e opcionalmente, um beliche de casal a ser montado no cockpit. Montamos a galley no casco de bombordo, com fogão de duas bocas, pia com água corrente (bombinha elétrica), paiol de mantimentos, mesa de preparos (desmontavel) e duas prateleiras para condimentos. A estabilidade do catamaran permite seu uso mesmo sob duras condições de vento e mar, e por não rolar, não derruba nada e não requer cardã no fogão. Os beliches tem 2,10m e as cabines comportam espaçosos paiois, permitindo longas viagens ou estadias prolongadas, embora não ostente muito espaço interno. Tenho procurado valorizar o que considero o verdadeiro conforto a bordo de um barco: estabilidade lateral, suavidade sem bater nas ondas, velocidade de singradura (um barco que come milhas em cruzeiro), ausencia de quilha e pouco calado permite acesso aos lugares mais bonitos e completa despreocupação quanto a encalhes. Estabilidade direcional e suavidade de leme, timoneando sem rolar, praticamente não cansa a tripulação, como permite sono reparador, sem necessidade de se amarrar ao beliche. A sensação de liberdade do amplo cockpit e a experiencia de colocar uma caneca de café ou uma gelada ao lado, sem derramar o conteúdo, passa a adquirir crescente importancia à medida da passagem das horas navegando.

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