sexta-feira, 31 de julho de 2009



O primeiro casco foi virado para começar a laminação, enquanto a estrutura está leve, pois facilita manobrar em dois e antecipa a proteção da superficie, antes de continuar os trabalhos na parte interna. Após laminar, aplicar Galverette, o casco será desvirado e a partir daí, serão instalados os paineiros, será completada a altura do casco e em seguida, o fechamento do convés e construção da cabine. Enquanto isso, o segundo casco está recebendo os sarrafos de reforços internos e apoios para os paineiros.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Acesse www.youtube.com e poderá visualizar o Paikea navegando em condições de forte vento sul, mar agitado, mostrando a facilidade e suavidade de singradura.
Na ocasião experimentavamos reduzir o pano, embora não fosse necessário. O Tiki 26 requer a primeira forra de rizo bem acima de 25 nós de vento real e estavamos a uns 18 nós de vento, mantendo uns 8 nós de velocidade, com apenas um tormentin no lugar da mestra e a genoa 120%.
Nem todos os momentos da filmagem que foram editados por conveniencia e fora da ordem cronológica, apresentam ainda o vento forte. As tomadas externas aos cascos foram feitas com vento ainda fraco.


Uma vista da cabine

Durante a fase de acabamento, o cockpit ainda sem pintura, para instalação do motor
O espaço da cozinha (galley), e ao fundo o paiol de mantimentos. Na parede de fundo, uma pia com água corrente com bomba elétrica e uma mesa dobravel. Essa foto foi feita antes do acabamento final dos espaços internos

segunda-feira, 27 de julho de 2009


Curtindo uma manhã tranquila, depois de uma noite deliciosa a bordo do Paikea.


Logo após o batismo, verão passado, saimos para a primeira velejada, com seis pessoas a bordo. O grande espaço livre permite um imenso desfrute desses momentos. Na foto, da direita para a esquerda: um convidado, o Marcão (Tonho), o outro Marcão, meu parceiro de velejadas e de construção naval, e minha mulher (Gorete). Na proa, mais dois convidados e eu, saboreando um momento muito especial e sonhado.



O Paikea quando estava quase pronto para navegar, no espaço que está sendo utilizado atualmente, para construir mais um catamaran Tiki 26. A imensa área livre permite a montagem de uma barraca especial, que recobre e envolve tambem as duas cabines, formando um conjunto completamente abrigado e espaçoso. Essa área tem uns 30 metros quadrados, e permite pernoites confortáveis nos beliches internos e opcionalmente, um beliche de casal a ser montado no cockpit. Montamos a galley no casco de bombordo, com fogão de duas bocas, pia com água corrente (bombinha elétrica), paiol de mantimentos, mesa de preparos (desmontavel) e duas prateleiras para condimentos. A estabilidade do catamaran permite seu uso mesmo sob duras condições de vento e mar, e por não rolar, não derruba nada e não requer cardã no fogão. Os beliches tem 2,10m e as cabines comportam espaçosos paiois, permitindo longas viagens ou estadias prolongadas, embora não ostente muito espaço interno. Tenho procurado valorizar o que considero o verdadeiro conforto a bordo de um barco: estabilidade lateral, suavidade sem bater nas ondas, velocidade de singradura (um barco que come milhas em cruzeiro), ausencia de quilha e pouco calado permite acesso aos lugares mais bonitos e completa despreocupação quanto a encalhes. Estabilidade direcional e suavidade de leme, timoneando sem rolar, praticamente não cansa a tripulação, como permite sono reparador, sem necessidade de se amarrar ao beliche. A sensação de liberdade do amplo cockpit e a experiencia de colocar uma caneca de café ou uma gelada ao lado, sem derramar o conteúdo, passa a adquirir crescente importancia à medida da passagem das horas navegando.


Perfil harmonioso do Tiki 26 e a facilidade de encostar diretamente na praia. A ausencia de retranca permite um grande conforto e para rizar a vela, até velejando na empopada, uma condição impraticavel em barcos monocasco.

Com um mastro menor do que o comprimento do barco, permite velejadas acima de doze nós e grande estabilidade, com o centro de gravidade abaixo de dois metros.


O Tiki 26 é um barco que desliza com muita suavidade, e mesmo acima de 8 nós, praticamente não deixa esteira, como se ve na foto.


Curtindo um final de tarde na Ilha do Arvoredo, e à noite, retorno a Florianópolis. Uma noite de lua cheia, céu estrelado e ardentia, um cenário lindo e inesquecível.

Encontramos o veleiro Jornal e um barco com bandeira mexicana


O catamaran Paikea, saindo da enseada de Santo Antonio de Lisboa, rumo a Ponta das Canas em Florianópolis. Nesse dia ficou demonstrada a capacidade de orça de um catamaran polinesio.
Em um bordo só, alcançamos a prox. da ilha de Anhatomirim, no segundo bordo, a antena da praia da Daniela, no terceiro, a baía dos Golfinhos e na quarta, direto para o iate clube de Jurere.
Quem disse que catamaran não orça?


Conferindo alinhamento das mamparas frontais, que devem coincidir com o apoio dos sarrafos de reforço do convés, nos encaixes da proa.

A construção do Tiki 26 segue rigorosamente indicações milimétricas que precisam ser respeitadas. A simplicidade da técnica de construção requer grande atenção ao riscar cada componente, e posteriormente ajustar cada coisa em seu lugar.



Detalhe do interior da um casco, recebendo filetes, e impregnação com epoxy

domingo, 26 de julho de 2009



O Paikea foi o segundo veleiro construido em nosso estaleiro. Inicialmente foi construido um monocasco projetado na Polonia, o Sztrandek, com 16,5 pés, cabinado, lastro interno e duas bolinas. Calado de 25cm e boca de 2,20.

O Paikea é um catamaran Tiki 26, projetado por James Wharram


Preparando o local de trabalho, mostrando ao fundo o catamaran Paikea em reforma.

O casco de bombordo filetado e resinado por dentro. E o casco de boreste ainda "costurado" com arame, recebendo os filetes de fixação interna.

Os componentes do costado, montados com grampos para permitir a visualização do perfil inferior do casco.


Nesta fase o primeiro casco (bombordo) já resinado e filetado por dentro, antes da emenda do costado.

Catamarans polinesios

A intenção ao montar esse blog, está sendo a de divulgar nosso trabalho de construção artesanal de catamarans polinesios projetados por James Wharram.
No momento estamos construindo um Tiki 26, que é o terceiro barco a ser construido aqui.
Estamos localizados em Florianópolis, ao norte da Ilha de Santa Catarina.